Uma operação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (SEFAZ), batizada de Corsários II, visitou o Feiraguai, considerada a maior feira de produtos contrabandeados do Nordeste, localizada na Praça Presidente Médici, em Feira de Santana.
A operação contou com 80 servidores que estiveram em 18 boxes que comercializavam produtos eletroeletrônicos e de informática, com o objetivo de combater o contrabando desses produtos. 32 agentes da Polícia Federal que fazem parte da Operação Corsários II, segundo Junaldo Correia, chefe do Núcleo de Operações Especiais da PRF (NOE), faziam a proteção dos auditores fiscais.
A quantidade de mercadorias apreendidas e os valores das apreensões serão divulgados logo após a realização dos trabalhos, que deve ocorrer em breve, segundo o superintendente de administração tributária da SEFAZ, Claudio Meirelles. “Vamos avaliar as apreensões e as pessoas envolvidas, os reincidentes poderão responder a inquéritos criminais”, disse Meirelles. Ainda segundo Meirelles, “para cada real declarado outro é sonegado”.
Os proprietários dos estabelecimentos que tiveram mercadorias apreendidas serão intimados a prestar esclarecimentos e a apresentarem a notas fiscais que comprovem o comércio regular dos produtos apreendidos no prazo máximo de 48 horas, de acordo com o assessor da Superintendência da Receita Federal, Manuel Coutinho.
Os comerciantes que tiveram os produtos retidos na operação Corsários II não quiseram falar com a reportagem.
Corsários I
Considerada como a maior feira de importados do Nordeste, o “FEIRAGUAI” é tido pela Receita Federal como grande foco de contrabando e descaminho. No dia 08 de maio de 2009 a Receita Federal, com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Policia Rodoviária Federal (PRF), realizou uma mega operação envolvendo cerca de 250 pessoas entre policiais, delegados, fiscais e funcionários da Receita, no Feiraguai. Na operação foram apreendidas mercadorias em 55 boxes, avaliadas em R$ 2,5 milhões. No total, foram cerca de mil volumes de mercadorias entre brinquedos, eletroeletrônicos, relógios, óculos, CDs e DVDs piratas que deu para lotar oito caminhões. A operação foi batizada de Operação Corsários, e foi realizada paralelamente em várias outras cidades e estados.
Fonte: Folha do Estado
Imagem: Gleidson Santos
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